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Exame de Imuno


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Diferenças entre imunidade inata e imunidade adaptativa
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A Imunidade Inata é composta pelo sistema complemento, receptores, células fagocitárias e células NK. Sua especificidade é para DAMPs e PAMPs, não reconhece o próprio e não tem memória (pode ter imunidade treinada). Além disso, é capaz de se modular. A Imunidade Adaptativa é composta pela imunidade humoral (representada pelos linfócitos B) e pela imunidade celular (representada pelos linfócitos T). Sua resposta é mais direcionada, ativa e específica, reconhecendo epítopos altamente específicos e gera memória. Consegue diferenciar o próprio e não-próprio e se modula conforme a resposta imune.

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Exame de Imuno - Detalles

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Diferenças entre imunidade inata e imunidade adaptativa
A Imunidade Inata é composta pelo sistema complemento, receptores, células fagocitárias e células NK. Sua especificidade é para DAMPs e PAMPs, não reconhece o próprio e não tem memória (pode ter imunidade treinada). Além disso, é capaz de se modular. A Imunidade Adaptativa é composta pela imunidade humoral (representada pelos linfócitos B) e pela imunidade celular (representada pelos linfócitos T). Sua resposta é mais direcionada, ativa e específica, reconhecendo epítopos altamente específicos e gera memória. Consegue diferenciar o próprio e não-próprio e se modula conforme a resposta imune.
Imunodesenvolvimento
- Começa na vida embrionária e atinge sua maturidade na adolescência - A célula tronco hematopoiética origina linhagens linfoides (origina LT, LT e NK) e linhagens mieloides (origina eritrócitos, plaquetas e neutrófilos). - A mãe passa IgG para a criança de forma transplacentária a partir da 30º semana de gestação, essa quantidade decresce a partir do 3º mês de vida e desaparece até o 6º mês. O IgA é passa pelo aleitamento materno. - A criança apresenta fagócitos e linfócitos em quantidades semelhantes aos adultos, porém os linfócitos são pouco efetores, com menos resposta citotóxica (mais Th2) e menor quantidade de anticorpos - IgM e IgE são produzidos pelo feto. IgG vai ser produzido pelo bebê a partir dos 10/12 meses - LT só ajudam LB produzir IgG a partir dos 2 anos e IgA, a partir dos 5 anos. IgG1 e 3 atingem a concentração adulta por volta dos 8 anos, IgG2, aos 10 anos e IgG4, aos 12 anos. IgA atinge a concentração adulta na adolescência. - Sistema complemento atinge a concentração adulta por volta dos 18 meses - As células NK tem valores normais por volta das 20ª semana de gestação
Vacinação da criança
- Tipos de resposta aos antígenos são dois: LT dependente (resposta proteica por LT) e LT independente (resposta a carboidratos por LB). As vacinas, normalmente, visam a resposta por meio de LT. - O RN produz anticorpos em resposta a antígeno proteico, por isso, se conjuga vacinas com organismos polissacarídeos encapsulados (penumococo, meningococo, hemófilo B). OBS: sistema complemento consegue enxergar açúcar, podendo ser a proteção contra organismos encapsulados nessa faixa etária
Resposta Imune Inata - como ocorre a modulação?
As células da imunidade inata são capazes de alterar o seu fenótipo durante a resposta imune, por meio de metilações, histonas e condensação de cromatinas durante a produção de proteínas. A Imunidade Inata pode ter a Imunidade Treinada, em que, apesar de não ter memória, a cada infecção, a resposta fica mais rápida e intensa, devido ao treinamento dos fagócitos de reconhecer PAMPs e DAMPs cada vez mais rápido.
Sistema Complemento
- Composto por proteínas séricas, que advém de uma sequência de quebras por fosforilação, processo que ocorre na parede dos microrganismos. - Funções: opsonização, fagocitose, ativar a inflamção e promover citólise de microrganismos. - A opsonização e a fagocitose são promovidos pela fração b. A ativação da inflamação é promovida pela fração a. A fração a vai para o sangue e funcionam como anafilotoxinas, atraindo a inflamação, por meio da ativação de mastócitos (degranulam e liberam histamina e calcitonina), aumentando a permeabilidade tecidual e C5 ativa os receptores, que promovem diapedese do neutrófilo
Toll-Like Receptors
- São receptores da superfície dos macrófagos, que reconhecem PAMPs e DAMPs. A partir do reconhecimento, induzem citocinas e quimiocinas, inflamação e recrutamento de células inflamatórias durante a fagocitose. Podem estar voltados para o lado de dentro ou de fora da membrana
PAMPs e DAMPs - definição
Os PAMPs são estruturas moleculares produzidas por patógenos. Os DAMPs são estruturas moleculares produzidas e liberadas por células danificadas ou mortas, quando ocorre trauma, queimadura e apoptose não programada. Correspondem a organelas celulares e DNAs soltos pelo organismo, são marcadores de perigo
Fagócitos
Os fagócitos são as células apresentadoras de antígenos (células dendríticas e macrófagos) e LB, que apresentar ao LT por meio do MHC. Essa apresentação ocorre nos linfonodos, porém, caso haja LT no local da infecção, a apresentação ocorre ali mesmo (ex: pele). Ocorrem reações inflamatórias, as quais atraem os fagócitos por quimiotaxia, ocorre fagocitose do patógeno, o que forma um fagossomo, que é juntado ao lisossomo e este fagolisossomo é apresentado a LT, por meio de MHC classe II.
Células NK
- São linfócitos grandes, considerados primitivos e ativados por: IL-12 e IFN-gama. - Realiza morte celular. Seus receptores são ativados por células autólogas. - Ativado em: presença de células tumorais e infecções virais (ocorre diminuição de MHCI)
Imunidade Humoral - Linfócitos B
- LB produzido pela medula óssea e maturado nos linfonodos, baço e tecidos periféricos. O LB maduro é aquele que possui BCR (formado por IgM + IgD de superfície). Esse LB ainda pode se diferenciar em LB folicular linfonodal ou em LB marginal, essa diferenciação se dá pelo o que produzem, que é definido pelo contato com o antígeno. - Há dois tipos de apresentação ao LB: ele consegue enxergar polissacarídeos sozinho ou passar por apresentação pelo LTCD4 helper. Quando passa pela apresentação, se ativa em plasmócito, que produz anticorpos.
Imunidade Humoral- anticorpos
- Função: neutralização, opsonização e fagocitose. Junto do sistema complemento, realizam fagocitose das bactérias revestidas com C3b, inflamação e lise bacteriana. - São produzidos de acordo com a apresentação a LB e altamente específicos aos epítopos. - Composto por duas cadeias pesadas e duas leves. A sua ponta é composta pela estrutura variável VDJ, que é muito específica, confere o mecanismo e memória e garante a especificidade do anticorpo ao epítopo. - IgG é o principal anticorpo: neutraliza antígenos, faz opsonização e ativa complemento. Tem subclasses: IgG1 é a mais importante; IgG2 enxerga polissacarídeos; IgG3 auxiliar a 1 a enxergar proteínas; IgG4 envolvida com alergias tardias - IgE: alergia e parasitas - IgD: maturidade de LB - IgM: superfície de LB e indicada infecção aguda, pode ser pentamérico (enxerga superfície e C1q se encaixa nela) ou monomérico - IgA: protege mucosas (dimérica = secreções / monomérica = sangue). A IgA1 é regulatória e a IgA2 é inflamatória.
Imunidade celular - Linfócito T
- Estimulado pelas células apresentadoras de antígenos, produz citocinas, o que atrai LB - Ocorre a reesposta imune, que é ampliada por expansão clonal - Pode ser inibido por citocinas também, pois sua resposta precisa ser regulada, para evitar excessos - Ocorre diferenciação dos LT de acordo com a apresentação dos antígenos e a interleucina mediadora - IL4 --> Th2 --> produzir IgE --> parasitas, alergias, asma - IL12 --> Th1 --> imunidade de tumor, patógenos intracelulares, direciona autoimunidade e ativa macrófagos - IL2 --> Treg --> suprime imunidade de tumor, promove imunotolerância, faz homeostase linfocitária - IL6 --> Th17 --> quebra a imunotolerância, atua contra bactérias eextracelulares, autoimunidade e imunidade de tumor controversa
Imunidade celular - MHC
- Principal complexo de histocompatibilidade - São proteínas associadas a membrana celular e específicas na apresentação de fragmentos de antígenos proteicos, mecanismo que ocorre dentro dos fagócitos para ativação de LT - MHC I: antígenos citossólicos (vírus e tumor), presente em células nucleadas. O MHC I está no retículo endoplasmático, o proteassoma vai até ele, passa pelo complexo de golgi, que forma uma vesícula, a qual é exposta na membrana celular. O MHC I conversa com o TCR de LTCD8, o ativando. - MHC II: antígenos extracelulares (bactérias), ocorre fagocitose do antígeno, que é colocado no endossoma, se liga ao lisossomo. O RER possui o MHC II, que está em um clipe, que sai quando encontra a proteína bacteriana. Expõe a membrana celular e MHCII conversa com TCR de LTCD4, o ativando. Está presente em LB, células dendríticas e macrófagos
Sinais de Alerta para EII - Cruz Vermelha e Jeffrey Modell
- História de infecções graves (meningite, osteomielite, celulite, septicemia) - IVAS de repetição (amigdalites, faringites, otites médias e sinusites) - Infecções por agentes etiológicos incomuns e oportunistas - Abscessos e celulite - Diarreia persistente - Febre de origem indeterminada - Candidíase grave ou persistente após 1 ano de idade - História familiar de imunodeficiência, doenças autoimunes e neoplasias - Dificuldade de crescer ou ganhar peso - Consaguinidade na família
Sinais de alerta de EII para crianças
- 4 + otites em um ano -2+ sinusites em um ano - 2+ meses de ATB pouco eficaz - ATB IV - 4+ pneumonias por ano comprovadas radiologicamente - Falha no crescimento ou ganho de peso - Abscessos profundos - Candidíase persistente - 2+ infeecções graves, incluindo septicemia - Histórico familiar de imunodeficiências ou consaguinidade - BCGíte
Sinais de alerta de imunodeficiências primárias em adultos
- 4+ infecções que requerem ATB em um ano - Infecções recorrentes ou que requerem ATB prolongado - 2+ infeecções bacterianas graves, osteomielite, meningite, sepse, intubação orotraqueal - 2+ pneumonias radiologicamente comprovadas em 3 anos - Infecção de loncalização ou patógeno incomum (Aspergillus, Serratia) - Imunodeficiência primária na família
Imunodeficiência Humoral - Hipogamaglobulinemia Transitória da Infância
- Deficiência de IgG autolimitada até os 4 anos de idade - Infecções por bactérias encapsuladas, enterovírus e protozoários - Outras causas de hipogamaglobulinemia descartadas - Resposta a vacinação presente - OBS: fisiológico até 2 anos - Tratamento: acompanhamento
Imunodeficiência Humoral - Deficiência de IgA
- Mais prevalente - 70% assintomática - Infecções de mucosas (pulmão, IVAS, TGI com giardíase) - Atopias - Doenças autoimunes - Risco aumentado para leucemias - Pode progredir para IC - Diagnóstico: IgA < 7 mg/dL + IgG e IgM normais (IgM pode estar elevada para compensar) + Idade > 4 anos + Resposta vacinal adequada + exclusão de defeitos de LT - Conduta: seguimento para toda a vida, ATB profilático e reposição de IgG
Imunodeficiência Humoral - Deficiência de Subclasse de IgG
- Diagnóstico acima de 10 anos - Valores normais de IgG, IgA e IgM + infecções recorrentes ou bacterianas graves - Resposta vacinal normal - Excluir deficiências de LT - Deficiência de IgG1 --> reflete no valor total de IgG (70% do total) - Deficiência de IgG2 --> aumenta vulnerabilidade a infecções por bactérias encapsuladas, pode ser transitória - Deficiência de IgG3 --> pode ser transitória - Deficiência de IgG4 --> pouco relevante, relacionada a intolerância oral e alergia alimentar
Imunodeficiência Humoral - Deficiência de Resposta a Polissacárides
- Deficiência na resposta específica ao reconhecimento de polissacárides (bactérias encapsuladas) por LB, COM resposta adequada de LT - Há pneumonias de repetição, com exames normais - Soroconversão reduzida após vacinação com pneumo 23
Imunodeficiência humoral - Imunodeficiência Comum Variáveel (ICV)
- Síndromes de hipogamaglobulinemia resultante de defeitos moleculares específicos desconhecidos - Imunodeficiência sintomática mais frequente do mundo - Faixa etária de 20-45 anos - Pode ter histórico de deficiência de IgA - Diagnóstico de exclusão - Sintomas iniciados após 2 anos de idade, com IVAS e pneumonias e diagnóstico fechado aos 4 anos - IgG e IgA baixas, IgM normal ou baixa - Resposta vacinal ausente - LT normal ou baixo --> tenta estimular a resposta padrão sem sucesso, o sinal não se amplifica e LB não converte em plasmócito - Tem diversos fenótipos - Padrão de infecções: IVAS, pneumonia, conjuntivite, artrite séptica, meningite, sepse, infecções cutâneas - Conduta: azitromicina para imunomodulação + reposição de imunoglobulinas
Imunodeficiência Humoral - Agamaglobulinemia Congênita
- Defeito no LB, por mutação de BTK, comprometendo a conversão de pró-LB em LB, que não vai pro sangue - Defeito genético no cromossomo X (mais comum em homens) - Linfonodos, baço e amígdalas aumentados - Complicações ao tomar vacina - Diagnóstico --> KREC (teste do pezinho ampliado, é o subproduto da maturação de LB) - Sem LB maduro ou IgM - Conduta: reposição de imunoglobulina
Imunodeficiência combinada - Síndrome da Imunodeficiência Combinada Grave (SCID)
- LT não funciona adequadamente, de forma que o LB não funciona direito, tem vários fenótipos e em todos, LB não funciona direito - O bebê nasce bem, a termo, gordinho, mas tem complicações no 1º ano de vida, com riso de fatalidade até o 2º ano, caso não faça o transplante de medula óssea. Por isso, é considerado emergência pediátrica. - Geralmente ligada ao X - A criança tem pouco ganho de peso, diarreia persistente, MUITAS infecções respiratórias recorrentes (pneumonias, IVAS, sepse, lesões cicatriciais por varicela), com complicações - Complicações após vacinas com vírus atenuado, pode ter BCGíte - Linfonodos e tonsilas pouco desenvolvidos, hepatoespelomegalia, ausência de timo ao RX de tórax - Critérios: infecções oportunisas ou invasivas, membro da família afetado, diarreia persistente + menifestação no 1º ano de vida + exclir HIV + LTCD4 e/ou LTCD8 baixos ou ausentes - Diagnóstico: TREC e KREC (TREC é o resto da produção de LT, está baixo na SCID, KREC normal ou indetectável), avaliar CD3 (LT naive < 20%), CD4, CD8 e CD19 (LB naive) - Conduta: proteção geral + reposição de imunoglobulinas + ATB profilático + antifúngico e antiviral aciclovir + transplante de medula óssea
Imunodeficiências primárias inatas - Defeitos nos Receptores Toll- Like
- Raros - No geral, tem padrão de infecções bacterianas piogênicas de repetição - Deficiência de IRAK4: infecções bacterianas invasivas de repetição (meninigite, sepse, artrite, osteomielite, abscesso), principalmente, por S. pneeumoniae, S. aureus e P. aeruginosa e infecções não invasivas, como IVAS e dérmicas (furunculose, celulite e onfalite). Geralmente, se infecta nos primeiros anos de vida, até a imunidade adaptativa se desenvolver e suprir o defeito - Deficiência de NEMO: autossômica dominante, tem alterações da ectoderme, com xerodermia, hiperpigmentação, lesões cutâneas (eritema, vesículas e pústulas) e displasia ectodérmica (cabelo fino, dentes cônicos, alterações ungueais, hipertermia)
Imunodeficiência primária inata - Defeitos de Fagócitos
- A bactéria é englobada, mas não é morta e passa a destruir as células do hospedeiros, frequentemente, apresenta hepatoesplenomegalia - Neutropenia: é um defeito quantitativo, diagnosticado pelo hemograma, pode ser: secundário, mais comum, causado por fármacos como dipirona ou quimioterapia; primárias, podem ser congênitas ou cíclicas - Deficiência de adesão leucocitária: fagócito não consegue fazer adesão no vaso para realizar a diapedese. O paciente apresentará queda tardia do coto umbilical e leucocitose - Doença granulomatosa crônica: ligada ao X ou autossômica recessiva (consaguinidade). O fagócito não produz peróxido de hidrogênio, o que impede o burst oxidativo, inibindo a destruição das bactérias catalase-positivas (S. aureus, E. coli, Aspergillus, Serratia, Klebsiella, Salmonella e Candida). Seus sinais e sintomas envolvem quadros supurativos cutâneos graves (abscesso subcutâneo), BCGíte, pneumonia por S. aureus (cavidades ao RX), abscesso hepático, osteomielite, septicemia, linfonodomegalia e hepatoesplenomegalia, diarreia crônica. As mães podem ser portadoras com manifestações subcutâneas.
Imunodeficiências primárias inatas - defeitos do sistema complemento
- Principais manifestações são: vulnerabilidade a encapsulados, principalmente, meningite meningococica - Herança autossômica receessiva (consaguinidade) - Deficiências de C3 são mais graves - Manifestações: meningite meningocócica > 5 anos, encapsulados e autoimunidade (via clássica), IVAS, penumonias, infecções do SNC, hemoglobinúria paroxítica noturna, degeneração macular, síndrome hemolítica urêmica. Exame físico normal - Angioedema hereditário: edema de mucosas, pode ter edema abdominal. Herança autossômica dominante, por deficiência de C1q. Pode ser alérgico ou hereditário, o último é comprovado laboratorialmente.
Diagnóstico laboratorial - triagem imunológica e exames para todos os pacientes
- Triagem imunológica: os exames complementares só são solicitados após a anamnese completa, que deve conter perguntas como histórico médico pessoal com infecções pregressas, ISDA, sexo e idade, antecedentes familiares e consanguinidade. - Importante ressaltar que nos primeiros anos de vida, é normal a criança ter monilíase oral e perianal, IVAS e pneumonias. Os quadros repetitivos podem ser normais ou hipogamaglobulinemia transitória. - Em crianças mais velhas, adolescentes e adultos, não é normal: pneumonias, otite e mmonilíase. Investigar. - NUNCA é normal: infecções graves, piogênicas ou oportunistas. - PARA TODOS OS PACIENTES: hemograma, sorologia para HIV, caso o paciente não tenha imunoglobulinas, fazer PCR para HIV
Exames laboratoriais para fagócitos
- Citometria de fluxo --> quimiotaxia e burst oxidativo, define se o problema é quimiotáxico, do fagócito ou do burst oxidativo - Teste NBT: burst oxidativo - Teste DHR: pico de fluorescência indica resposta ao peróxido de hidrogênio preservada, mas há dois picos na doença granulomatosa crônica - Testes complementares: hemograma seriado, dosagem de G6PD, exame citoquímico para mieloperoxidase - Testes para imunodeficiências adquiridas: pool periférico, opsnofagocitose, quimiotaxia, capacidade bactericida
Exames laboratoriais - sistema complemento
- Avaliação feita por ensaios hemolíticos, que são avaliações indiretas da ativação do complemento em infecções e autoimunidade, caso ocorra hemólise em um dos ensaios, indica deficiência do sistema complemento - A via clássica é estudada por CH50 - A via alternativa é estudada por AH50 - A via das lectinas é estudada por ELISA - CH50 e AH50 normais: complemento normal - CH50 baixo e AH50 normal: problema na via clássica - CH50 normal e AH50 baixo: problema na via alternativa - CH50 e AH50 baixos: problema na via comum
Exames laboratoriais - Anticorpos
- Imunodifusão radial dupla: complexo antígeno-anticorpo, vê se precipita - Imunoeletroforese de proteínas: exame QUALITATIVO de proteínas, compara o diâmetro do halo do paciente com o soro padrão, segundo tabelas de interpretação. Usado para avaliar imunoglobulinas e complemento, util no mieloma, agamaglobulinemia e angioedema - Resposta vacinal (anticorpos): sensibiliza a placa com vírus + adiciona o soro do paciente contendo anticorpo específico formado pela vacinação + adiciona conjugado enzimático secundário ou anti-anticorpo marcado. OBS: dosgaem de tétano e difteria: ELISA
Exames laboratoriais - linfócitos
- Timo (RX de tórax): ausência de sombra tímica: SCID - Citometria de fluxo: contagem de LT, LB e NK, conta anticorpos monoclonais produzidos e secretados por um único clone de LB. - Cultura de linfócitos: avalia se a resposta proliferativa é adequada - Testes intradérmicos: PPD com imunofenotipagem
Doenças autoinflamatórias - sinais
- Febre de repetição a cada 3/4 semanas - Dor abdominal - Rash cutâneo - Artrite -Aftas -Histórico familiar -Resposta a corticoides - Exame físico: febre, lesões de pele, linfonodomegalia, aftas, faringoamigdalite, hepatoesplenomegalia, conjuntivite e edema periorbitário, manifestações de serosites
Autoinflamação - linfohistiocitose hemofagocítica
- Complicação ou manifestação inicial de uma patologias. Diagnosticada por 5 dos 8 critérios abaixo: 1. Febre > 38,5ºC 2. Esplenomegalia 3. Citopenia ou pancitopenia 4. Hipertrigliceridemia ou hippofibrinogenemia 5. Hemofagocitose em medula óssea, baço, gânglio e fígado 6. Atividade de NK diminuída ou ausente 7. Ferritina aumentada 8. Aumento de CD25 solúvel
Autoinflamação - amiloidose
- Complicação da doença inflamatória - Depósito de substância amiloide no rim (proteinúria) e coração - Se dá por resistência a proteólise e derivada da agregação de protofilamentos (proteínas mal dobradas)
Doenças autoinflamatórias - aspectos gerais
- São distúrbios da imunidade inata, com inflamação sistêmica por mutações indiferenciadas e indefinidas - O sintoma mais comum é a febre, porém, não é obrigatório. É causado por IL-1 e IL-18. Além disso, tem-se lesões de pele, serosites, linfonodomegalia e alterações musculoesqueléticas - Ausência de autoanticorpos e LT autorreativos - Provas de atividade inflamatória aumentadas - Desencadeada após trauma, estresse ou imunização - Parentes de 1º grau com sintomas similares - Ocorre por ação exacerbada do inflamossoma (formado por IL-1beta), que induz piroptose (morte celular por inflamação para evitar resposta exagerada do sistema imune).
Doenças autoinflamatórias - PFPA
- Manifestação nos primeiros meses de vida, com muitos diagnósticos de virose - Quadro: febres periódicas de repetição + aftas + faringoamigdalite que não melhora com ATB, apenas com corticoides - Aumento de leucócitos e PCR - São 7 de 8 critérios: 1. Faringoamigdalite de 3 a 6 dias 2. Linfadenite cervical 3. Periodicidade 4. Ausência de diarreia 5. Ausência de dor torácica 6. Ausência de rash cutâneo 7. Ausência de artrite
Doenças autoinflamatórias - febre familiar do Mediterrâneo
- Diagnóstico ocorre de 5-15 anos, 90% antes dos 20 anos - Quadro: febre periódica, serosites autolimitadas (pericardite e peritonite), sintomas prodômicos, artrite monoarticular, lesões erisipela-like, amiloidose, manifestações nefrourinárias (pielonefrite, hamtúria, nefropatia por IgA). - Aumento de PCR, substância amiloide e VSH -Critérios principais: febre recorrente com serosite, amiloidose, sintomas responsivos ao fármaco alcaloide colchicina. - Critérios menores: febre recorrente, eritema erisipela-like, histórico familiar
Doenças autoinflamatórias - síndrome de hiperimunoglobulinemia D
- Autossômica recessiva (consaguinidade) - Atividade aberrante da enzima biossíntese do colesterol - Diagnóstico no primeiro ano de vida - Quadro: alterações urinárias, febre alta, dor articular, cefaleia, linfadenopatia, sintomas do TGI, úlceras de mucosa, hepatoesplenomegalia e rash cutâneo - DD: PFPA --> por meio de dor articular e rash cutâneo
Doenças autoinflamatórias - CAPS
- Alterações dos complexos inflamossômicos - A leve (FCAS) tem febre, artralgia, conjuntivite, urticária e é desencadeada pelo frio - A intermediária (Muckle - Wells) tem FCAS + surdez neurossensorial e risco de amiloidose - A grave (NOMID - CNCA) tem Muckle Wells + febre recorrente, papiledema e meningite
Doenças autoinflamatórias - TRAPS
- Descontrole da liberação de TNF - Quadro: conjuntivite, edema periorbitário, pleurite, peritonie, linfadenopatia, amiloidose, crises febris por 2/3 semanas, mialgia, artrite, rash cutâneo migratório, esplenomegalia e diarreia
Alergias
- Investigação de defeitos imunes em pacientes alérgicos: 1. Infecção fúngica associada 2. Formação de Abscesso 3. Início muito precoce 4. Malformações graves o atípicas 5. Atraso do desenvolvimento gerak 6. Associação de várias manifestações alérgicas 7. Histórico familiar de autoimunidade ou infecções repetidas - Manifestações: IgE elevado e eosinofilia, infecções bacterianas e pulmonares (pneumatoceles), CMC, abscessos frios, anormalidades conjuntivas (escoliose, retenção de dentes de leite, fraturas e anurismas), eczema e exantema neonatal - Atopias (asma, rinite, dermatite atópica e conjuntivite alérgica), alergia alimentar e anafilzaxia: suas manifestações associadas são desregulação do sistema imune, não-grave, CMC, abscessos frios, anormalidades conjuntivas, enteropatia por imunodesregulação, infecções virais ou bacterianas, baixa estaura e eosionofilia importante
Autoimunidade
- Mais comum em ICV e SCID - Suspeitar de EII quando houver autoimunidade associada a infecções - Doenças hematológicas: anemia, trombocitopenia, neutropenia, síndrome de Evans - Doença inflamatória intestinal - Doenças Reumatológicas
Imunodeficiências secundárias - Doenças Infecciosas
HIV e AIDS: - A AIDS ocorre quando LTCD4 < 200 cel/ml com infecções oportunistas - Linfopenia de CD4 por apoptose induzida pelo HIV, citopatia viral, apoptose por ativação imune e citotoxicidade celular - Coquetel medicamentoso serve para controle da viremia, evitando a perda de CD4, controlando as infecções oportunistas e infecções fúngicas. A terapia para infecções oportunistas é feita quando LTCD4 < 350 ou carga viral > 100.000 cópias/ml SARAMPO: - promove imunossupressão que persiste por meses até anos após a infecção. - Linfopenia de LB e LT com inibição de proliferação - Tendência de resposta Th2 COVID19: - Prejuízo da sinalização INF-alfa, queda de NK e linfopenia de LT - Ocorre desequilíbrio imunológico com tempestade de citocinas, exaustão de LT, destruição pulmonar, hipóxia (torna vulnerável a infecções secundárias) e autoanticorpos contra mecanismos de defesa
Imunodeficiências secundáris - distúrbios nutricionais e metabólicos
- Desnutrição proteico-calórica: causa mais comum de imunodeficiência no mundo, causada por acesso limitado a alimentos ou por doenças crônicas. Suplementar micronutrientes quando estiverem baixos - DM: hiperglicemia crônica provoca glicosilação de proteínas, levando a inflamação local, com disfunção imunológica, neuropatia e má circulação. Ocorrem infecções em pele e tecido moles, trato respiratório (pneumonia e tuberculose), urinário, sepse e osteomielite
Infecções secundárias - extremos de idade
- Prematuros: as vias imunológicas ficam prejudicadas. Ocorre maior fenótipo Th2, resposta reduzida ao TLR, NK menos citotóxico, diminuição do complemento, LTCD8 ineficientes, LB abundantes, porém naives, ausência de transferência materna placentária de IgG < 32 semanas, ausência de IgA caso não tenha amamentação. - Imunossenescência: imunidade inata preguiçosa, NK, LT, LB e anticorpos diminuem. As vacinações devem ser feitas com reforços mais curtos, especialmente para pneumonia
Imunodeficiências secundárias - doenças hematológicas e neoplásicas
- Iatrogenia quimioterápica: QT e RT destroem as células neoplásicas e células saudáveis, principalmente, do sistema imune - Doenças linfoproliferativas: doenças hematológicas relacionadasàs disfunções de células imunes, como primeira manifestação do câncer. A leucemia linfocítica crônica provoca hipogamaglobulinemia. O Mieloma Múltiplo causa deficiência humoral, em que a medula óssea produz LB mutados, com pico monoclonal de IgM esquisito (proteína M)
Imunodeficiências secundárias - síndromes genéticas e metabólicas
- Fibrose cística: muco espesso não limpa as vias aéreas - Síndrome de Down: a alteração da expressão de genes do cromossomo 21 se relaciona com o interferon, o que provoca IVAS de repetições, resfriados e otites (agravadas pela baixa implantação da orelha, com tubas auditivas horizontalizada e macroglossia). Também há alta taxa de apoptose de LB e perda de IgG fecal por enteropatia perdedora de proteínas secundária à doença inflamatória intestinal
Imunodeficiências secundárias - Medicamentos Supressores
Os corticoides apresentam efeito antinflamatório sistêmico, quando ocorrem doses habituais acima de 14 dias ou dose elevada em curto período (pulsoterapia), ocorre imunossupressão sistêmica, por meio de anergia celular, deixando o paciente susceptível a infecções.
Imunodeficiências secundárias - Cirurgias e Traumas
- Cirurgias e traumas causam a liberação de DAMPs, com resposta inflamatória sistêmica não infecciosa, seguida de imunossupressão e anergia - Timectomia: retirado em cirurgias cardíacas em crianças, provoca linfopenia de LT na infância e início precoce de imunossenescência quando viram adultos. - Esplenectomia: os pacientes que farão esplenectomia ou pacientes com anemia falciforme devem se vacinar contra encapsulados (S. pneumoniae, N. meningitidis e H. influenzae B)
Tratamento das imunodeficiências primárias
- Cuidados gerais são essenciais na suspeita de uma imunodeficiência, dentre eles: *História clínica muito bem detalhada * Higiene ambientar * Evitar alimentos crus * Tratamento de sequelas: fisiologia respiratória + triagem auditiva * Só infundir hemoderivados previamente irradiados: evitar reação contra o enxerto e risco de reação anticorpo em pacientes com deficiência de IgA * Tratamento precoce das infecções + ATB profilático * Não aplicar vacinas de patógenos vivos: BCG, SCR, varicela, rotavírus, febre amarela, VOP e herpes zoster antiga - Após o diagnóstico, pode-se fazer: reposição de imunoglobulinas ou imunomodulação com imunoglobulinas; imunobiológicos para citocinas, TMO, terapia gênica somática - Realizar aconselhamento genético, pois muitas tem padrão ligado ao X, autossômico recessivo ou dominante, ou podem ser associados a defeitos cromossômicos
Tratamento - reposição de imunoglobulinas
- Reposição: usada em imunodeficiências primárias, com produção de AC alterada, hipogamaglobulinemia secundária grave e infecções recorrentes em pacientes hematológicos em que ATB profilático não teve sucesso ou é contraindicado e em hipogamaglobulinemia secundária grave pré e pós TMO. Usada em quantidades razoáveis - Imunomodulação: quantidades grandes para modular a resposta hiperativada, útil em doenças autoimunes - IgIV: imunomodulação -IgSC: reposição
Tratamento - imunobiológicos para citocinas
- Tratamento útil e específico, boa alternativa ao uso indiscriminado de corticoides - ICV: IL2 - Deficiência de IL2: IL2 - Doença granulomatosa crônica: INF-gama - Neutropenia cíclica ou congênita: G-CSF
Tratamento - transplante de células hematopoieticas
Para evitar a reação enxerto/hospedeiro, torna-se necessário triar as células mais compatíveis e fazer imunossupressão do paciente. Usada em SCID, doença granulomatosa crônica e HLH