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Questions and Answers List

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QuestionAnswer
Grupos de fungos que podem causar micoses superficiaisDermatófitos: parasitam porções queratinizadas e semi queratinizadas da pele (utilizam queratina da epiderme, pelos e unhas como fonte de subsistência) Leveduras: causam infecções cutâneo-mucosas (candidoses) Pitiríase versicolor: levedura comensal
Quadro clínico de hanseníase indeterminadaPoucas máculas hipocrômicas mal delimitadas, hiperestésicas inicialmente que depois passam a ser hipoestésicas, com anidrose e alopécia. Em cerca de 10% dos casos há máculas eritematosas.
Quadro clínico de hanseníase tuberculóideAté 5 lesões eritematosas ou hipocrômicas bem delimitas, hipoestésicas, com anidrose e alopécia, com aspecto tricofitóide (bordas ativas e com tendência a cura central), acometimento precoce de nervo
Quadro clínico de hanseníase virchowianaAcometimento de face, com placas infiltradas no maciço central da face (malar e nariz), presença de nódulos infiltrados e madarose Acometimento de lóbulo da orelha também é comum Pode haver a presença de máculas como nas outras apresentações, porém em grande quantidade disseminadas por todo o tegumento Acometimento de nervos é tardio Se em estágio mais avançado, pode haver complicações como desabamento do nariz, mão caída, garra ulnar, mal perfurante plantar entre outras.
Quadro clínico de hanseníase borderline (dimorfa)Fóveas: placas eritamato infiltrativas com centro esvaecido (aspecto de queijo suiço - dupla membrana)
DiagnósticoQuadro clínico Testes de sensibilidade (térmica, dolorosa e tátil) Anatomopatológico (biópsia) Ultrassom de nervos periféricos Prova de histamina/pilocarpina Baciloscopia Sorologia (dosagem de anticorpo anti Pgl-1) Teste rápido
TratamentoRifampicina: 600mg 1x ao mês (supervisionado) Dapsona 100mg 1x ao dia (auto administrado) Clofazimina: 150mg 1x ao mês (supervisionado) e 50mg ao dia (auto-administrado) Paubacilares (indeterminada, tuberculóide e dimorfos com baciloscopia -): 6 meses Multibacilares (virchowianos e dimorfos com baciloscopia +): 12 meses
Prova da histaminaInjeção de histamina na região suspeita e numa região de pele normal. Na pele normal se formará edema com eritema e na pele com hanseníase produz apenas halo eritematoso.
Por que a forma Virchowiana possui alterações neurais tardias?As alterações neurais decorrem da agressão do nervo pelos granulomas (formados pelo próprio sistema imune). Como esses pacientes possuem deficiência da imunidade celular, as lesões neurais demoram a aparecer.
Características imunológicas dos tipos de hanseníaseHanseníase indiferenciada: infiltrado inflamatório crônico perivascular Hanseníase tuberculóide: BOA IMUNIDADE resposta Th1(celular) Mitsuda +; granuloma epitelióide Hanseníase virchowiana: IMUNIDADE RUIM resposta Th2 (humoral) Mitsuda -; infiltrrado de Virchow (bacilos invadem maciçamente a derrme e epiderme fica achata) faixa de Unna e células de Virchow
Nervos acometidos nas complicaçõesLagoftalmo (não fecha pálpebras): nervo facial Garra ulnar (perda do movimento de pinça): nervo ulnar Mão caída: nervo radial Mal perfurante plantar: nervo tibial posterior
Principal fonte de infecção da hanseníaseVias aéreas superiores de doentes virchowianos Via cutânea e líquidos corporais é muito raro
Localização preferencial do Mycobacterium lepraeParasita intracelular obrigatório: macrófagos e células de Schwann Temperaturas frias (<35o): nariz, testículo, lóbulos de orelhas
Origem dos melanomasNeoplasia maligna originada dos melanócitos e das células névicas presentes predominantemente na camada basal da epiderme
Melanoma cutâneo disseminativo superficialSubtipo mais comum de melanoma (50-80%) Crescimento lateral antes do crescimento invasivo vertical (melhor prognóstico) Mácula ou placa de bordas irregulares com grande variedade de cores (marrom, cinza, preto, violeta, rosa, azuis ou focais de hipopigmentação), podem assumir diâmetros grandes e conforme invadem a profundidade, vão sobrelevando a superfície, podendo levar a nódulo. Localização: áreas de exposição solar (costas de homens e MMII de mulheres), mas pode acontecer em qualquer localização anatômica
Melanoma nodular15-30% dos melanomas Maior frequência na 5a década de vida Processo invasivo com crescimento vertical (pior prognóstico) Nódulos ou placas com coloração negro-azulada (nem sempre preenche a regra do ABCDE). Em 5% dos casos pode ser amelanótico. Localização: tronco (homens) e pernas (mulheres)
Lentigo maligno melanomaMelanoma que se desenvolve a partir do lentigo maligno (carcinoma in situ) Maior ocorrência na 7a década de vida Máculas ou placas assimétricas, bordas irregulares, cores variando do castanho ao enegrecido, azuladas e/ou acinzentadas. Evolução lenta associada ao dano actínico crônico (melhor prognóstico) Localização: áreas fotoexpostas (face, cervical, mãos, antebraços)
Melanoma lentiginoso acralMais comum em negros e asiáticos Inicia-se como mácula de bordas irregulares, cores variadas geralmente marrom ou preto. A superfície pode ter pápula ou nódulo associado ao crescimento vertical. Lesão assimétrica Localização: áreas sem pelos (subungueal, palmar, plantar)
Regra do ABCDEA - assimetria B - bordas irregulares (taxa de crescimento desigual) C - cores variadas (marrom, preto, vermelho, azul) D - diâmetro > 6 mm E - evolução (avalia alterações de tamanho, forma, sintomas - prurido, sangramento, pigmentação, ao longo do tempo)
Conduta1. Suspeita 2. ABCDE 3. Dermatoscopia 4. Biópsia (delimitação da lesão, ressecção e sutura borda a borda) 5. Estudo anátomo-patológico (diagnóstico, níveis de Clark e espessura de Breslow)
BiópsiaDelimitar a lesão, ressecção até o subcutâneo e sutura borda a borda Sempre que possível deverá ser EXCISIONAL (retirada total) Se não possível retirada total, fazer incisional na zona de maior espessura.
Níveis de ClarkPROFUNDIDADE da invasão do melanoma na derme: I- confinado a epiderme, sem invasão da derme papilar (carcinoma in situ, baixo risco de disseminação/ epiderme é avascular) II- invasão da derme papilar, mas com pequeno número de células de melanoma atingindo a interfase entre a derme papilar e reticular (baixo risco de disseminação) III- comprometimento de toda derme papilar (risco disseminação linfática) IV- invasão da derme reticular (risco disseminação hematogênica e linfática) V- invasão da hipoderme (prognóstico ruim)
Espessura de BreslowMedida em mm da espessura da lesão (profundidade de invasão a partir do topo da camada granulosa) (Determinar margens de ressecção) I- até 0,75 mm II- 0,75-1 mm III- 1,5-3 mm IV- 3-4 mm V- > 4 mm Estadiamento T do TNM
Espessura da lesão X margens de resseçãoin situ (0,5-1 cm) ≤ 1 mm (1 cm) 1-2 mm (1-2 cm) ≥ 2 mm (2 cm)
Prevenção do melanomaUsar protetor solar diariamente Evitar exposição solar, principalmente nos horários de raios UVB Seguimento dermatológico regular em casos de nevos atípicos e em grande número, fotografia e dermatoscopia para acompanhamento
Tratamento dermatológico para melanomaRetirada da lesão com margem de segurança e pesquisa de linfonodo sentinela em lesões maior do que 1 mm ou com achados de alto risco (ulceração, regressão e mitose intensa)
3 gêneros de fungos dermatófitosMicrosporum Epidermophyton Trichophyton
Tínea tonsuranteCouro cabeludo Crônica: placa descamativa (fungo antropofílico) Aguda: inflamação, placa elevada, única, bem delimitada, dolorosa, com pústulas e microabscessos = Kerion Celsi (fungos zoo e geofílicos)
Tínea favosaCouro cabeludo Lesões pequenas, descamativas, crrrateriformes, em torno do óstio folicular (Godet) + alopecia definitiva
Tínea de pele glabraVesiculosa, anular (lesão eritemato papulosa centrifuga com cura central), placas eritemato descamativas com tendência a cura espontânea Liquenificação
Tínea de pé e mãoIntertriginosa, vesico-bolhosa ou escamosa
Tínea inguinalPlacas eritemato-escamosas com bordas nítidas e circinadas
Tínea unguealInfecção da lâmina ungueal por dermatófito → unha se torna opaca, com detritos córneos sob a placa ungueal e ↑espessura Em imunodeprimidos, não tem espessamento da unha
Conduta para tíneaRaspado da lesão ou pelo + microscopia óptica. Importante colher material das bordas da lesão (lâmina com raspagem da periferia) e pinçar o pelo do couro cabeludo (pode ter fungo abrigado dentro)
TratamentoSistêmico: griseofulvina (couro cabeludo) + cetoconazol Tópicos: amorolfina, tioconazol, ciclopirox, esmaltes especiais
Grupos de fungos que podem causar micoses superficiaisDermatófitos: parasitam porções queratinizadas e semi queratinizadas da pele (utilizam queratina da epiderme, pelos e unhas como fonte de subsistência) Leveduras: causam infecções cutâneo-mucosas (candidoses) Pitiríase versicolor: levedura comensal
Pitiríase vesicolorAfecção da camada córnea da epiderme Causada pela levedura Malassezia furfur; comum após a puberdade Sinal de Zileri: descamação fina após estiramento da lesão com as mãos
Fatores predisponentes de candidoseGravidez, uso de corticoides e QT, umidade, obesidade, uso de fraldas e próteses bucais, imunossupressão, deficiências congênitas, diabetes, menor grau de defesa (crianças e idosos)
Fatores desencadeantes de psoríaseInfecções Algumas drogas Estresse emocional Fenômeno de Koebner (trauma físico, químico e inflmatório)
Quadro clínico psoríaseDoença eritemato descamativa, caracterizada por placas eritematosas, nitidamente demarcadas com escamas branco prateadas
Psoríase vulgar em placasCotovelo e joelho
psoríase invertidaAxilas, virilhas, embaixo dos seios
Psoríase palmo plantarPadrão pustuloso
Psoríase unguealdescolamento da unha, pinching ungueal (pontinhos brancos), distrofia total
Psoríase com padrão Guatatavários pontinhos, pequenas placas e mais finas → crianças
Psoríase pustulosaagrupamento de pústulas, que secam e descamam
Conduta na psoríasediagnóstico clínico sinais característicos (curetagem metódica) anátomo-patológico
Anátomo-patológico psoríaseinvaginação da derme para epiderme, acantose, hiperqueratose com paraceratose = produção de escamas
Sinais característicos psoríaseVela: remoção da escama durante curetagem (aumento da queratina devido ao aumento do turn over celular) Orvalho sangrante: quando raspamos demais a lesão e as escamas saem, sangra um pouquinho (papilomatose: derme sobre na epiderme, granulosa espinhosa fina expondo vasos)
Carcinoma basocelular75% dos carcinomas de pele Loc.: face, orelhas e pescoço (não ocorre em palmas, plantas e mucosas) Risco: >40 anos, histórico de exposição solar; fototipos I e II (brancos) Metástase rara
Carcinoma espinocelular (CEC)15% dos carcinomas de pele Loc.: 65% face (lábio inferior), dorso de mãos, mucosa bucal e genital Risco: > 50 ano, pele e olhos claros, exposição UVB e condições pré cancerosas; raça NEGRA Metástase: região cervical anterior (cadeia ganglionar cervical), fígado e pulmão
Quadro clínico basocelular nódulo ulcerativoPápula arredondada, bem delimitada, de coloração clara, rosada ou perolada, com superfície lisa e brilhante, com telangiectasias superficiais tortuosas e irregulares
Quadro clínico basocelular superficial ou pagetóidePlacas eritemato-escamosas levemente infiltradas, bem delimitadas, com bordas peroladas levemente sobrelevadas e áreas com crostas hemáticas
Quadro clínico basocelular esclerosante ou esclerodermiformeretração da pele e nodulações (mais agressivo), tumor firme e indurado, coloração branca-amarelada, superfície lisa e plana, levemente sobrelevado ou deprimido
Quadro clínico basocelular pigmentadosemelhante ao melanoma - evolução lenta
tipos histológicos dos carcinomas de peleBasocelular: metatípico e basoescamoso CEC: Classificação de Broders
CEC quadro clínicoInicialmente surge pápula queratósica infiltrativa endurecida → crescimento lateral e vertical → lesão nodular ou tumoral Moléstia de Bowen: CEC in situ na pele, sem invadir camada basal, mais comum no tronco. Áreas eritemato escamosas/crostosas com limites bem definidos e discreta infiltração Eritroplasia: CEC in situ na mucosa Carcinoma verrucoso: variante menos agressiva - papilomatose oral florida, síndrome de Buschke Loewenstein (genitais) e epitelioma cuniculatum (planta dos pés)
tratamento dos carcinomas de peleCuretagem, eletrocoagulação, terapia com citotóxicos (cicloforacil), cirurgia de MOHS, criocirurgia, radioterapia, cirurgia com margem 2-4 mm CBC e 5 mm CEC
Eczemaestado de ebulição da pele, necessariamente acompanhado de prurido constante, dermatite (inflamação da pele) com espongiose (edema intercelular)
Atopiatendência hereditária a desenvolver manifestações alérgicas
Eczema agudoEritema, edema, vesiculação e secreção
Eczema subagudoEritema, edema, vesiculação, secreção E ressecamento (crostas)
Eczema crônicoRessecamento Hipertrofia de todas as camadas da pele Liquenificação
Dermatite atópica (imunologia)Ineficiência da barreira cutânea + hiperreatividade Genética em 70% dos casos (se junto a rinite e asma = marcha atópica) Aumento de IgE + diminuição de IgA e resposta celular = aumento infecções (molusco contagioso e herpes simples) Disbiose: aumento de S. aureus e diminuição de S. epidermidis e hominis Geralmente acomete crianças maiores de 3 meses (85%).
Diagnóstico de dermatite atópicacritérios maiores: prurido, história familiar e morfotopografia critérios menores: prega de Dennie Morgan (dupla prega), escurecimento periocular (olheiras), sinal de Hertog (rarefação pilosa no terço distal da sobrancelha), pitiríase alba, hiperlinearidade palmoplantar, queratose pilar (aspereza em braço e coxas)
Tratamento dermatite atópicamanutenção - hidratação / crises - hidratação, corticóide tópico, anti-histamínicos sedativos / casos graves - tratamento sistêmico, fototerapia e ATB sistêmico
Quadro clínico dermatite atópicaDoença crônica com recidivas = prurido (piora à noite e com sudorese) + eczema + xerose cutânea (ressecamento) A constante escarificação (arranhões) leva a um ciclo vicioso de prurido → escarificação → erupção → prurido → escarificaç Crianças: preferência por face, poupando a região central e superfície extensora dos membros Adultos: acomete as dobras - região antecubital, fossa poplítea
DA < 2 anosLesão pruriginosa, eritematosa, escamosa, com crostas na superfície extensora dos membros, tronco, face e couro cabeludo. Inicia-se em regiões malares
DA > 2 anos até adolescentesLesões pápulo-descamativas e liquenificadas, principalmente em fossa antecubital e poplítea, com aspecto volar dos pulsos, tornozelos e pescoço. Lesões sujeitas à agudização.
DA em adultosLesão geralmente mais localizada, com liquenificação predominante, mas também pode ser vista em forma exsudativa, eczema crônico nas mãos, dermatite facial e eczema palpebral
Pênfigosdoenças bolhosas autoimunes, intra-epidérmicas, caracterizadas por IgG4 contra a superfície celular dos queratinócitos → acantólise (perda de coesão célula-célula), destruição de desmossomos
Pênfigo vulgarDor/ evolui em surtos Rompimento da camada suprabasal - acomete mucosa Lesões primárias: bolhas flácidas que rompem com facilidade → erosões dolorosas (principalmente em mucosa oral) Se não tratado pode ser fatal por distúrbio hidroeletrolítico, sepse DOBRAS DO CORPO Lesões de aspecto verrucoso, úmidas
Pênfigo foliáceoPrurido Rompimento subcórneo (nível da granulosa) NÃO ACOMETE MUCOSA Erosões escamo-crostosas, dolorosas/queimação Raras bolhas Pode evoluir para eritrodermia esfoliativa ÁREAS SEBORREICAS Lesões eritemato-descamativas, ressecadas
Diagnóstico pênfigoexame histológico (observar local de clivagem) / imunofluorescência direta
Sinal de Nikolsky positivoPresente em ambos os pênfigos, é quando se consegue descolar a pele
Herpes zoster infecção primáriaerupção cutânea associada à neurite aguda. Lesões começam como pápulas eritematosas classicamente em um único dermátomo ou em dermátomos contíguos (principalmente torácicos e lombares) → 3/4 dias: surgem vesículas ou bolhas de aspecto pustular que evoluem para crostas Pacientes imunocompetentes: duração 7-10 dias
Sintoma mais comum do Herpes ZosterDor
Complicação mais comum do Herpes ZosterNeuralgia pós herpética
Diagnóstico HZclínico (característica das lesões em padrão de dermátomos com neurite associada) + PCR, teste de anticorpo ou cultura viral
TTO HZTerapia antiviral para acelerar a cicatrização das leões e reduzir a neurite (iniciar até 72h após o início dos sintomas) Aciclovir 800mg 5x ao dia por 7 dias Valaciclovir 1g 3x ao dia por 7 dias Famciclovir 500mg 3x ao dia por 7 dias
Dermátomo mais acometido por HZDermátomos mais acometidos: torácico (56%) e nervos cranianos
VaricelaLesões vesicobolhosas que evoluem para crostas Características: lesões em vários estágios Crianças: formas leves Adultos e imunossuprimidos: formas graves TTO: sintomáticos (crianças); antiviral para pacientes de risco